O projeto “professores na luta contra o trabalho escravo” deu-se inicio no dia 18 de fevereiro de 2011 com uma reunião para elaboração e organização do projeto, escolhendo as escolas a serem visitadas e a metodologia a ser aplicada.
Ao todo foram oito encontros para que assim pudesse elaborar com cuidado todo o projeto, indo de elaboração, criação, discussão, ensaio do teatro até análise de vídeos e cartilhas. Todos os encontros foram realizados no Sindicato dos professores, contando com a ajuda da ex colega de projeto, atual presidente do sindicato a professora Geralda Alves.
Durante o projeto, foram surgindo novos professores interessados a fazerem parte do projeto e assim foi-se formando o atual grupo, composto por 38 professores. Assim como entraram novos professores, também saíram alguns, mas, sempre deixando claro que mesmo não estando mais no grupo estão sempre presente na luta.
Dia 06 de junho iniciou-se o projeto nas escolas, onde a primeira foi a Escola Municipal Drº Adonias Lacerda no dia 06 de junho, seguindo dia 13 de junho pela escola estadual Unidade de Ensino João Furtado Brito, dia 20 de junho no PROJOVEM ADOLESCENTE, dia 27 de junho na escola estadual Centro de Ensino Epitácio Pessoa e dia 08 de julho na Unidade Escolar Profª Maria M. Araújo Coêlho (anexo Adonias), no povoado Varzinha.
Durante as passagens pelas escolas teve-se total apoio de todo corpo escolar e recebidos com respeito pelo alunado presente, o que animou a todos foi também a estrutura que todas tinham, tanto pelo tamanho como pelo recurso oferecido, não levando em conta o anexo Adonias, por ser uma escola pequena e no interior do município, o que tal justificativa não convence.
Para fechar o projeto foi elaborado um festival cultural, o qual deu-se ênfase ao cordel, onde cada professor interessado trabalharia seus alunos e eles colocariam em versos o que se aprendeu sobre trabalho escravo. Assim foi feito e foram eleitos cinco cordéis os quais foram lidos pelos seus autores durante o festival, tais versos estarão sendo impressos numa cartilha.
A cartilha foi produzida pelos alunos e professores envolvidos no projeto e será financiada pela CPT de Balsas-MA.
Enfim, foi um projeto de muita importância e que foi transmitido com muito carinho a todos, deixando sempre claro o desejo por um Brasil, Maranhão e Paraibano sem trabalho escravo e com melhor oportunidade a todos.