quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Encerrou-se mais uma etapa do projeto"professores na luta contra o trabalho escravo".

O projeto “professores na luta contra o trabalho escravo” deu-se inicio no dia 18 de fevereiro de 2011 com uma reunião para elaboração e organização do projeto, escolhendo as escolas a serem visitadas e a metodologia a ser aplicada.

Ao todo foram oito encontros para que assim pudesse elaborar com cuidado todo o projeto, indo de elaboração, criação, discussão, ensaio do teatro até análise de vídeos e cartilhas. Todos os encontros foram realizados no Sindicato dos professores, contando com a ajuda da ex colega de projeto, atual presidente do sindicato a professora Geralda Alves.

Durante o projeto, foram surgindo novos professores interessados a fazerem parte do projeto e assim foi-se formando o atual grupo, composto por 38 professores. Assim como entraram novos professores, também saíram alguns, mas, sempre deixando claro que mesmo não estando mais no grupo estão sempre presente na luta.

Dia 06 de junho iniciou-se o projeto nas escolas, onde a primeira foi a Escola Municipal Drº Adonias Lacerda no dia 06 de junho, seguindo dia 13 de junho pela escola estadual Unidade de Ensino João Furtado Brito, dia 20 de junho no PROJOVEM ADOLESCENTE, dia 27 de junho na escola estadual Centro de Ensino Epitácio Pessoa e dia 08 de julho na Unidade Escolar Profª Maria M. Araújo Coêlho (anexo Adonias), no povoado Varzinha.

Durante as passagens pelas escolas teve-se total apoio de todo corpo escolar e recebidos com respeito pelo alunado presente, o que animou a todos foi também a estrutura que todas tinham, tanto pelo tamanho como pelo recurso oferecido, não levando em conta o anexo Adonias, por ser uma escola pequena e no interior do município, o que tal justificativa não convence.

Para fechar o projeto foi elaborado um festival cultural, o qual deu-se ênfase ao cordel, onde cada professor interessado trabalharia seus alunos e eles colocariam em versos o que se aprendeu sobre trabalho escravo. Assim foi feito e foram eleitos cinco cordéis os quais foram lidos pelos seus autores durante o festival, tais versos estarão sendo impressos numa cartilha.

A cartilha foi produzida pelos alunos e professores envolvidos no projeto e será financiada pela CPT de Balsas-MA.

Enfim, foi um projeto de muita importância e que foi transmitido com muito carinho a todos, deixando sempre claro o desejo por um Brasil, Maranhão e Paraibano sem trabalho escravo e com melhor oportunidade a todos.



















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Escola Municipal Zélia Cruz

Paraibano-MA

Data: 22 de agosto de 2011

Festival Cultural

Hoje, dia 22 de agosto de 2011 acorreu na Escola Municipal Zélia Cruz, no bairro Vila Aparecida o segundo festival cultural realizado pelos professores do projeto “professores na luta contra o trabalho escravo” no qual contou com 55 participantes, entre eles estavam pais, comunidade, alunos, professores e todo corpo escolar da escola.

Ao iniciar, a professora Maria Aparecida, fez uma oração e em seguida a professora Júlia Maria passou um vídeo o qual mostrava as condições em que os trabalhadores eram submetidos, deixando claro a existência do trabalhado escravo e degradante, fazendo lembrar ainda que qualquer um pode está submetido a tais condições, aproveitando para frisar a importância da escola na vida da comunidade, e que tenham na escola sua segunda casa, já que é lá que pode obter um melhor conhecimento e que só assim pode ter um futuro melhor.

Em seguida a professora Maria Aparecida convidou João Antonio, integrante da Comissão Pastoral da Terra - CPT, o qual fez um importante comentário sobre a situação em que o maranhão está inserido no quadro de trabalho escravo, levando ao questionamento de o que provocava tanta miséria e imunidade no estado, recebendo uma resposta imediata, que é a falta de oportunidade e pobreza que o estado vive ocasionado pelo parasitismo de uma família que comando o estado há anos.

Após a fala de João Antonio, a professora Maria Aparecida convidou os alunos para lerem suas literaturas, relembrando que estavam lá os alunos selecionados pelos professores, o primeiro foi o aluno Bruno Sousa da escola Anexo Adonias do povoado Varzinha, em seguida foi Brenda da Silva, Fernanda Nolêto, Kaylla da Silva e Milena todas da Escola Municipal Drº Adonias Lacerda. A aluna Márcia Áurea que era para está presente teve um problema acabou por não comparecendo.

Em seguida, foi entregue ma medalha de honra ao mérito a todos os alunos que colaboraram com o projeto, a entrega da medalha foi feita por alguns professores do projeto. Lembrando que os alunos envolvidos eram alunos das professoras Samaritana Barbosa e Jadilma Barbosa.

Para encerrar recebemos o depoimento de uma mãe que teve seu filho vitima do trabalho escravo e que emocionada pede a todas as mães, pais e filhos presentes que não caiam nessa armadilha, pois ela é fácil e atraente, no entanto uma cilada terrível. Lembrando ainda que a mãe que deu este depoimento é a senhora Eva Neta Pereira de Melo Sousa, diretora da referida escola.

Finalizou o encontro com um lanche promovido pelos professores do projeto.

Ressaltando a ausência do teatro que por motivo de ensaios para o dia 7 de setembro não puderam está presentes.

Em suma pode-se perceber que durante todo o festival houve atenção, colaboração e envolvimento de todos presentes, o que deixa claro a importância do assunto trabalho escravo dentro da comunidade. Tão importante que a diretora da escola pede aos professores do projeto para doarem seus materiais para que os alunos da escola entrem nessa luta começando com um pilotão no dia 7 de setembro.















8 de julho de 2011, anexo Adonias.


quarta-feira, 6 de julho de 2011












CENTRO DE ENSINO EPITÁCIO PESSOA, 27 DE JUNHO.

sexta-feira, 24 de junho de 2011























PROJOVEM, 20 DE JUNHO DE 2011.